quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TÁ QUEBRADO?

 Se alguém achava que tínhamos ido embora para sempre, errou! 
Cá estamos novamente assuntando sobre tudo e acertando sobre quase nada! 
Esse nosso ‘gap’ se deu em função da correria de fim de ano, fim de semestre, fim de subjetividade, mas principalmente por que nossa cara Carol acidentou-se e ficou com a patinha quebrada em um longo período de ostracismo! 
Apesar disso tudo concorrendo contra, cá estamos novamente, iniciando nesse 21/12/11 a contagem regressiva para o fim do mundo em 21/12/12. 
Vamos acompanhar de perto se os Maias estavam certos sobre o fim dos tempos, ou se o calendário só parou porque eles estavam sendo extintos... 
Sejam então, mais uma vez, bem-vindos ao nosso infinito particular!! 
SIM, ficar em cassa sem fazer nada deveria ser algo bom, mas para mim nunca foi interessante! 

Desde pequena eu achava que visitar a casa dos outros era como ir a uma festa! Sempre achei chato ficar em minha própria casa, porque as horas nunca passavam! 

Somente agora, com o pé quebrado, para eu ser OBRIGADA a ficar 24hs por dia parada dentro de casa e ainda precisar de alguém para fazer a comida, arrumar a casa, tomar banho e cuidar da minha “cã”. 

Logo eu que sempre fui acostumada a chegar cedo ao trabalho, nunca faltar (nem sequer ter uma gripe) e estar sempre comprometida com as tarefas, agora, por culpa dessa parada nada estratégica, me vejo em casa assistindo novelas da tarde, filmes sem graça e dormindo muito. 

Sinto falta dos amigos, dos colegas de trabalho, da correria que antecede o ‘recesso da justiça’, e da festa de final de ano (a cereja do bolo). 

Parece até “olho grande”! Justo no 1º dia em começaria oficialmente no meu novo cargo, num novo setor, depois de esperar por 7 anos... QUEBRO O PÉ

Mas Deus sabe o que faz e não dá a cruz mais pesada que os ombros! 

Enquanto conto os dias para voltar a andar normalmente, mato o tempo escrevendo... quem sabe ano que vem eu publique meus esboços e lanço um Best-seller!! (risos) 
 
NÃO, eu nunca quebrei nenhum ossinho e nem precisei ficar de molho em casa por causa disso. 

Sobre ossos, a única coisa que tive foi há muitos anos atrás, uma tal de Síndrome de Legg-Calvé-Perthes que foi bem complicadinho (aqui tem todo o histórico). 

Tirando isso, nunca tive nada nos ossos, nem quebrei nem trinquei nadinha. Hoje é dia de cálcio, bêbê! 

Também se tivesse que tirar uns dias de ‘folga’ em função de um repouso forçado, não acho que seria um problema! Minha casa é meu Oasis, e a solidão até que me cai bem (como diria Renato Russo)

Imagino horas e horas de paz, só para preencher com minhas coisitas particulares... onde eu possa plantar meus amigos, meus discos e livros, e nada mais! 

Acho que isso é mágoa desse mundo atormentado pela correria. Nossas almas nem conseguem mais suspirar! Falando nisso, acho que essa catarse foi um suspiro de minh’alma, por que nem é sobre isso que estamos falando! 

Voltando ao tema, saúde é coisa séria, e quando um contratempo desses nos pega de jeito, é aí que descobrimos o quanto estamos vulneráveis e despreparados para lidar com o imponderável! Para gente que mora sozinho a coisa complica ainda mais! 

Passar por esses momentos serve ao menos para darmos mais valor as pequenas e simples coisas da vida! 

E vocês já se quebraram? Ficaram dependentes de repente?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AMIZADE COLORIDA - isso funciona mesmo?

SIM, eu sou bem adepta da amizade colorida!

Ela serve como fase preparatória para saber se o relacionamento pode virar um namoro. O ruim, nessa fase, é que a gente acaba gostando dessa liberdade toda e opta por não deixar as coisas ficarem mais sérias. 

Na amizade colorida temos tudo o que queremos da outra pessoa: atenção quando estamos juntos; carinhos; sexo sem compromisso; nenhuma cobrança; encontros casuais; alguns finais de semana juntos; passeios, cinemas, jantares, dormir de conchinha... ai ai... 

É um relacionamento escancarado (de tão aberto que é) que tem o mesmo cuidado e respeito de um namoro, porém não tem aquela seriedade de se envolver com a família um do outro (mas com os amigos, sim). Óbvio que um namoro é sempre bom porque dar e ter exclusividade nos dá uma certa segurança, mas as pessoas tem o péssimo hábito de querer invadir demais a vida um do outro. 

Quando as pessoas namoram elas cobram porque não ligaram na noite passada, porque não mandou um e-mail de bom dia, porque não avisou que ia jogar futebol ao invés de ir ao cinema, e por aí só piora...e ainda tem aquele ciúmes delinquente até da sombra da pessoa. Isso sufoca, desgasta e irrita. 

Já na amizade colorida, cada segundo com a pessoa é tão precioso que não tem espaço e nem tempo para esses blá blá blás clichês. O casal tem gosto em se arrumar para sair e não ficam naquela monotonia de andar com o mesmo moletom surrado e aquela blusinha apagadinha. As mulheres sentem prazer em comprar uma lingerie nova (o que, convenhamos, com um certo tempo de namoro a mulherada adota o pijaminha básico e acha que está agradando)... 

Eu poderia ficar horas descrevendo a minha visão sobre a amizade colorida porque faço apologia e considero, sim, a melhor maneira que se tem para conhecer a pessoa como ela realmente é. Fora daquela cara de festa ou daquela máscara de santinha e de bom moço. As pessoas se sentem tão à vontade que mostram seus defeitos sem melindres e acabam aprendendo a respeitar as diferenças. Depois que o casal conclui o estágio da amizade colorida já estão prontos para assumir um namoro sem precisar jogar na cara um do outro aquela antiga frase: ‘se eu soubesse que ia ser assim...’ rsrs 

NÃO eu não apoio e nem acredito em amizade colorida. Ou bem é amizade, ou bem é outra coisa! Os dois juntos ‘non ecxiste’! 

Minha abordagem não é sobre aquela fase de começinho do namoro, onde ainda não existe o compromisso, só a vontade de ficar junto. Amizade colorida pra mim é quando dois amigos (que não tem a intenção de alterar o status da relação), acabam ficando juntos por razões incidentais! 

Confundir amizade com algo mais sério é uma das piores bobagens que a pessoa humana pode fazer! - ‘pessoa humana’, é tão jurídico – tststs. Não pretendo entrar na ceara da discussão “HOMEM pode ser amigo de MULHER?” – por que sei que teremos MUITO pano pra manga! Deixemos essa conversa para outro post

Também não vou atirar pedra em quem “curte” dar uns “pegas” nas amizades, mas particularmente acho que misturar as coisas me soa meio antropófago!! – hehehehehe - Se a amizade é verdadeira, sem confusão de interesses, não vale à pena misturar as estações, mesmo por que sempre um dos lados, mais cedo ou mais tarde, vai querer mais que o sexo casual... 

É usual nos dias de hoje relações menos profundas. O excesso de oferta no mercado deixa tudo e todos mais volúveis. Não quero parecer um falso moralista ou ser a palmatória do mundo, mas acho ruim a maneira com que estamos lidando com tudo isso: amor, relacionamento, sexualidade, liberdade. 

Existem 3 ingredientes perigosos que concorrem para COLORIR uma amizade incauta: CARÊNCIA, ÁLCOOL e TESÃO. Esse coquetel pode por tudo a perder, e depois é difícil consertar as coisas, afinal não temos um ponto de restauração na nossa vida! 

Tem tanta gente nesse mundo, pra que ficar colorindo as amizades?! - Ta certo, se a amizade não for muito profunda, se a pessoa for um espetáculo, e se o risco valer a pena... ligue o ‘foda-se’ em nível máximo e pague pra ver! 

Mas lembre-se que o dia seguinte é inevitável!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SE NÃO FOSSE AQUI, SERIA ONDE?

Hoje, 20 DE SETEMBRO, é o dia do GAÚCHO!
Nessa 'vibe' regionalista nos perguntamos, será que o lugar onde vivemos pode influenciar nossa personalidade? 
E se tivéssemos que deixar nossas origens e raízes e ir de mala e cuia, para onde desejaríamos ir? 
NÃO que seja um plano, um desejo ou um projeto, mas se eu tivesse que deixar meu estado ou minha Porto Alegre querida, entre todos os lugares que já passei e conheci, entre todos os países possíveis, hoje eu permaneceria no Brasil e elegeria o RIO DE JANEIRO, agindo pelo coração e pelos olhos, e não agindo pelo cérebro ou pelo bolso.

Quando eu era mais jovem tinha um grande desejo em conhecer a Cidade Maravilhosa, me fascinava tudo naquele lugar, e esse encanto sempre foi muito bem propagado pelos cariocas.

 Depois de adulto essa vontade arrefeceu. Quase um desejo antagônico se apoderou de mim! Perdi completamente a vontade de sequer conhecer o Rio. Talvez pela violência gritante, talvez pelo excesso de chiado no sotaque, talvez por causa da Fernanda Abreu superestimando os predicados e o povo carioca. Enfim, me tapei de nojo e desisti de por meus pés lá.

Já que a vida leva e traz, faz e refaz, minha porção metamórfica ambulante novamente mudou o rumo dos meus pensamentos. Ano passado fui 2x ao Rio de Janeiro e confirmei com os olhos e com meu coração que aquele chão é mesmo abençoado. O Rio inegavelmente tem algo de especial. A natureza, as paisagens, o clima, o ar...

Não sei como é morar lá, trabalhar, estudar, ganhar a vida... mas sei que ser turista no RIO é muito divertido. Então, mesmo que essa escolha tenha sido embasada em pilares levianos, eu, se tivesse que deixar a capital gaúcha, certamente desejaria morar em terras fluminenses!!
SIM, gaúcha de corpo, alma e vocação, mas confesso que se pudesse escolher uma cidade para viver, que não fosse Porto Alegre, certamente seria o Rio de Janeiro.

O motivo? Mais do que óbvio: a hospitalidade e o calor – tanto do sol quanto das pessoas.

Poderia citar outras cidades, Porto Seguro, talvez... Mas o Rio me encantou desde que coloquei os pés no aeroporto.

 Imagina voltar do trabalho e antes de chegar em casa ainda poder dar uma passadinha na praia e sentir o mar...é surreal.

Tenho consciência da violência, mas hoje em dia nenhum lugar é seguro. Nem dentro da nossa própria casa nos sentimos seguros.

Confesso que minha passada pelo Rio foi rápida. Uma semana para sugar todas as maravilhas foi pouco, mas me deixou com esse gostinho de quero mais. 

Fiz muitas amizades, conheci praias lindas, dancei o verdadeiro FUNK carioca e percebi que lá as pessoas são simples até no modo de vestir e que sua maior riqueza está na simpatia. 

Querem mostrar todas as maravilhas da cidade maravilhosa e de uma maneira toda deles nos fazem ter vontade de não mais ir embora desse mundo cheio de alegria, danças, mate com limão e açaí geladinho. Só de escrever fiquei saudosa. 

E TU? SE TIVESSE QUE DEIXAR A TUA CIDADE, O TEU ESTADO, PRA ONDE GOSTARIA IR? 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ORGASMO - será um prazer falar disso...

SIM, vamos falar dos mitos e verdades que nem sempre são compartilhados nas rodas de chimarrão: o enigma do orgasmo feminino. 

As formas de se chegar ao estrondoso ápice do prazer da mulher podem ser variadas, até porque cada mulher tem uma parte do corpo em que ao ser tocada desperta inúmeras sensações, incluindo o orgasmo - mas a sensação do prazer é única e universal - São os segundos mais longos da nossa existência. 

Já li sobre o orgasmo vaginal, mas confesso que esse eu ainda não identifiquei. Se ele existe mesmo, sou tão curiosa para ficar diante dele quanto à maioria dos homens. Mas quanto ao orgasmo clitoriano... ah, esse eu conheço, e muito bem!! Como um bom ‘pau mandado’ ele sempre aparece quando chamado, neste caso, estimulado. E esses estímulos são diversos, e vão de um simples toque, um fechar de pernas mais concentrado até o ato do encostar no corpo do parceiro. 

Ainda nos dias de hoje, me deparo com o fato de que existem mulheres que nunca sentiram um orgasmo, ou não sabem o que é isso. No máximo agem no automático e acham que dar prazer aos seus parceiros já é o suficiente. Inclusive conheço mulheres que acreditam que manter relações sexuais diárias com seus maridos evita que eles procurem ‘aventuras’ fora de casa. - Óbvio que essa é a pior bobagem! - O homem pode estar satisfeito em casa, mas o extinto de ter prazer com uma mulher diferente vai aparecer (isso é quase que inevitável, pois arroz e feijão todos os dias sempre enjoa)

Algumas mulheres, as que sabem identificar e aproveitar a sensação ‘orgasmática’ vão direto ao ponto. Sabem onde devem ser tocadas, que posição as favorece, dominam o jogo parelho com o parceiro! Admiro mulheres assim, com atitude para sentir prazer, diferente daquelas que são muito retraídas, pensando ainda que se soltarem suas feras os parceiros poderão taxá-las negativamente. 

Não precisa fazer mistério, homens e mulheres querem e buscam prazer, e se a parceira já souber o caminho, tudo fica mais fácil, até porque é um saco ter que ‘desenhar’, né rsrsrs.... 

Meu questionamento é se os homens sentem a mesma sensação, na mesma proporção, com a mesma intensidade que nós.

Será que o orgasmo masculino é tão bom quanto o nosso? 
NÃO, nós homens nunca saberemos qual a sensação que as mulheres sentem ao atingirem um orgasmo, em contrapartida elas, as mulheres, também não podem mensurar o que significa um orgasmo masculino. 

Em tese, fisicamente, até dá para explicarmos mutuamente como se processa esse prazer que os corpos sentem na hora H, mas o fato é que não da pra explicar a sensação, e muito menos tentar comparar esse prazer, já que nossas anatomias são muito distintas nessa região. 

Para os homens, em geral, o orgasmo vem acompanhado com a ejaculação, é visível, é externo, é palpável! Gozamos com o sexo, gozamos sozinhos, gozamos até dormindo! Gozamos ao tocar, gozamos ao imaginar, gozamos pra relaxar. A natureza nos ajudou, a sociedade nos anistiou, então sem culpa temos muito mais liberdade para usufruir de nossa libido, sem traumas, sem rótulos! 

Para ser polêmico e figurando as mais cruéis dúvidas femininas, eu digo: 

SIM, o homem pode fingir um orgasmo (só não temos a menor necessidade disso). Por mais polemico que isso possa parecer, também podemos fazer caras e bocas, sons e tremores! O que NÃO dá pra fingir, por uma questão oticamente identificável, é a excitação, essa sim imprescindível! 

SIM, o homem pode ‘gozar’ sem ejacular (geralmente por que já acabou-se com o fluido em atividades previas).

Sim, o homem pode ‘ejacular’ sem necessariamente ter o orgasmo (às vezes acontece um descompasso, um deley, quando o físico e o emocional se desalinham - o que considero um desperdício irreparável) 

Esses são os prazeres da carne! Discutidos a exaustão e sempre ainda com surpresas e novidades a serem levantadas! Como somos todos diferentes, os meios de encontrarmos o prazer também são distintos, embora os caminhos sejam semelhantes... se todos gostassem do amarelo, o que seria do verde, do azul, do vermelho? 

Só podemos comparar uma coisa quando as conhecemos de verdade, portanto não da para comparar o orgasmo feminino e masculino! Qual o melhor? Qual o maior? Quantos são possíveis? - Enfim, essas respostas ainda não temos, mas certamente não desistiremos de pesquisar in loco!! 

E tu? Achou esse post gozado?
Dê-nos o prazer do seu comentário, da sua opinião!! 


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TOP FIVE - TELENOVELAS!

 Inegavelmente as NOVELAS brasileiras se incorporaram ao dia-a-dia das pessoas e acabam fazendo parte da nossa cultura. Bobinhas ou desempenhando importante papel social, as novelas são espelho da sociedade ou um modelo subliminar sutilmente imposto?
E você, é chegado nesses capítulos? 

SIM, sou noveleira, mas confesso que nas primeiras semanas de exibição eu nem tomo conhecimento dos personagens. Gosto, mesmo, é do meio em diante, porque tem mais emoção. Início de novela é como início das aulas...é a fase das apresentações e isso é chato. 

No meu rol de novelas favoritas eu penei pra escolher apenas cinco, mas fazer o que, né... 
 
- Em meados de 2008/2009 A FAVORITA foi a novela que mais me prendeu em frente a televisão. Nunca a música Beijinho Doce foi tão ouvida e cantada pelo país inteiro. Créditos mais que merecidos para a malvada Flora, personagem vivida por Patrícia Pillar

- Em 2006/2007 as minhas noites deram total atenção para PÁGINAS DA VIDA. Helena, vivida por nada mais que a maravilhosa Regina Duarte (a rainha das Helenas da Rede Globo), retratou de maneira incontestável a realidade que é inserir uma criança com Síndrome de Down no convívio com as demais crianças. Esse preconceito ainda existe, a luta é árdua, mas ainda acredito na vitória. Até porque quando a mídia expõe, algumas pessoas criam uma certa vergonha na cara e modificam ou mascaram a realidade. Mas não percamos a esperança. 

- SENHORA DO DESTINO em 2004/2005 tenho quase que certeza de que muitas mães atrasaram ou anteciparam a hora do jantar para acompanhar a busca incessante e emocionante de Maria do Carmo Ferreira da Silva pela sua filha raptada pela maquiavélica – e maravilhosa – Nazaré Tedesco. Susana Vieira e Renata Sorrah prenderam minha atenção a cada cena. Uma mostrando garra para enfrentar a falta da filha, os problemas em família e tentar se livrar do ex marido; outra com uma mente maníaca, amor passional pela ‘filha’ e os hilários atos de maldade. Uma novela que, também, retratou realidade na ficção e mexeu com o emocional de muitas pessoas. 

- Aaaaaa, CELEBRIDADE foi a que me fez adorar o ato da vingança, principalmente na famosa cena de Maria Clara, interpretada pela estonteante Malu Mader, acertando as contas com Laura, vivida por Claudia Abreu. Foi a surra do ano de 2003/2004. Ainda me recordo com um largo sorriso do personagem de Fabio Asssunção dizendo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós? - Renato Mendes! Fábio era hilário demais. 

- Óbvio que eu vou defender o Vale a Pena Ver de Novo falando sobre O CLONE. Modéstia bem à parte eu sou ‘fãnática’ por esta novela porque algumas pessoas me acham parecida com a fabulosa Giovana Antoneli. Inclusive, na época da novela, em 2002, eu fiz algumas fotos para uma estética totalmente trajada e maquiada igual a Jade. Eu tinha o cabelo bem compridão, mas nem apareceu porque estava usando o famoso lenço na cabeça hahahahaha

Tá aqui uma ideia...vou escrever uma novela, que tal? rsrs
NÃO assisto hoje em dia a nenhuma novela, confesso que não tenho mais interesse nas tramas atuais e tampouco tenho tempo, mas como quase todo bom brasileiro, muitos folhetins já fizeram parte da minha vida! 

Achei interessante que ao elencar as 5 novelas TOP of MIND, me dei por conta que todas são dos anos 90. Ou seja, uma época especialmente boa na minha vida, e provavelmente me conseqüência disso, tudo nestes anos deve ter ‘soado’ igualmente bom! Ou as novelas daquela época eram melhores, ou eu era menos exigente!! 

Enfim, escolhi 05 novelas que talvez não sejam épicas, deixei de fora propositalmente ícones como Vale Tudo (1988/89) e Roque Santeiro (1985/86) que realmente fizeram história, e optei por novelas mais corriqueiras, mas que me trouxeram boas recordações... 

Dentre todas, as que vieram a mente trazendo boas vibrações foram: 
 
Top Model (1989/90) – Uma novelinha despretensiosa com cara de verão, marcou a época áurea de Malu Mader e suas investidas na carreira de modelo. 

Rainha da Sucata (1990) – Essa valeu pelo conjunto da obra. Nesta novela revelou-se Marisa Orth no papel da impagável Nicinha, além da incrível e inesquecivel Dona Armenia (Araci Balabanian

Tieta (1989/90) – Essa novela foi mesmo muito boa. Destaque especial para as personagens Perpétua (Joana Fomm), Cinira (Rosane Gofman) e Amorzinho (Lília Cabral), além da misteriosa Mulher de Branco. 

Mulheres de Areia (1993) – Um banho de interpretação de Gloria Pires e uma trama sensacional. Certamente uma das melhores telenovelas que vi! As irmãs gêmeas Ruth e Raquel ainda fazem parte do imaginário popular com eterna disputa entre o bem e o mal. 

Vamp (1991/92) – Pode até não ser a melhor novela de todos os tempos, mas virou uma febre na minha geração. Na época me parecia muito divertido ver a vampira roqueira Natasha (Claudia Ohana) e especialmente Mary (Patrícia Travassos). 

E pra ti? Quais foram as novelas que marcaram sua memória? 


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

VITRINE VIRTUAL - a info-exposição te foca desfocado?

NÃO é brincadeira essa ‘vida virtual’!! Sem dúvida que todas essas mídias sociais vieram para conectar e reunir pessoas por interesses afins, mas também tudo isso pode se voltar contra a gente, quando não sabemos lidar, dosar e conter essa info-exposição

O debate não é novo, afinal estamos cada vez mais revelando nosso universo particular, e cada vez com menos pudores. 

Não precisamos ir longe para encontrar um bom exemplo, aqui mesmo neste blog levantamos temas polêmicos, delicados e íntimos. Quando nos propomos a escrever, assumimos o compromisso com o risco. Não moderamos os comentários, não mentimos e não recuamos frente a qualquer tema. 

Isso seria fácil se todos os leitores fossem desconhecidos randômicos, mas passam por aqui, amigos, familiares, colegas de faculdade e de trabalho, o que torna a exposição exponencialmente mais complexa e delicada. 

Há que se cuidar com o que se diz. Um território livre não é sinônimo de leviano. A liberdade de expressão tem que ser usada com inteligência. Vemos nessa ERA DA INFORMAÇÃO pessoas que se queimam irremediavelmente por pequenos deslizes e comentários infelizes! Se for pra falar algo, tem-se que ter ‘culhões’ para arcar com as consequências! 

Não acho meu nível de info-exposição muito baixo. Tenho perfil em redes sociais, mantenho esse e outro blog, também com impressões pessoais. Acabo exposto, mas sei as consequências dessa brincadeira, e por hora isso me é admissível. Um dia minha vida pessoal ou profissional pode chamar a mudanças, e eventualmente eu possa atender... 

Certamente esse mundo não é para qualquer um... 
 
SIM, nós humanos estamos sempre condicionados a chamar e a ter a atenção. Como seres instintivamente sociais, queremos dizer o que fazemos, comemos, queremos, sentimos ou pensamos. 

Me recordo que antes da aparição bombástica do Orkut, MSN, Facebook e afins, as pessoas eram mais contidas. Só sabíamos que fulano começou a namorar com a cicrana quando eles apareciam de mãos dadas. Hoje em dia toda a nação pode saber que a cicrana foi traída pelo fulano - porque lá na página da beltrana tem um comentário revelador e cheio de KKKKK

Assim que essa febre toda começou eu embarquei sem colete salva vidas rumo as ondas da internet, e hoje, confesso que ando desgostosa com essa exposição toda. Essas redes parecem uma vitrine virtual onde cada pessoa se ‘autocoloca’ à venda. 

Cada pessoa se aventura de uma forma diferente: tem aquele com o perfil fake, tem aquele indeciso, conta tudo mas bloqueia todo o acesso, tem quem só consiga mostrar seu verdadeiro ‘eu’ através das frases e citações que publica, e tem ainda aquele que se ultraexpõe, afinal já diz a frase: ‘Quem está na chuva é pra se molhar’. Então agüenta coração, porque com a exposição, vem junto o rótulo, e nem sempre é realista! 

Mas será que tudo isso vale a pena? Será que a nossa vida ‘real’ pode ser afetada pelo o que as pessoas ‘acham’ e interpretam do que é mostrado pela web? – Às vezes o preço é alto e a maioria não está se dando conta dos juros de tudo isso. 

Particularmente falando, me expor na internet acabou tendo um preço que nem sempre estou disposta a arcar. Além de algumas vezes ser mal interpretada, ainda existem os comentários cheios de testosterona (como frisou um amigo) que podem denegrir a minha imagem de ‘mulher confiável’. 

Cheguei a pensar em excluir minha conta dessa vida virtual e viciante, mas a conclusão é que não devemos nos excluir dessa Era, mas sim mudar a nossa postura diante dela. Devemos fazer uma triagem daquilo que vamos mostrar e deixar que nossas pérolas mais preciosas sejam expostas somente para quem nos interessa de verdade. 

Não podemos mudar o que as pessoas pensam de nós, mas podemos modificar as coisas para que as pessoas aprendam nos ver de uma forma diferente. Não se rotule, não se exponha...seja aquilo que tu é. As pessoas vão sempre ver aquilo que tu mostrar...nada além. 

 E tu? Da a cara à tapa?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CINEMA BRASILEIRO - agora é sem legenda!

SIM, como cinéfila assumida estou aqui para levantar a bandeira dos filmes nacionais.

Não desmerecendo os internacionais, que também batem um bolão nas telas, mas os nossos tem o seu charme. Nossos filmes mostram a realidade nua, crua e às vezes cozida no vapor, como nas cenas mais picantes (não tem como negar, filme brasileiro adora uma cena de sexo).

Eu ando meio relapsa nas idas ao cinema, mas sempre que meu ‘companheirinho de cine’ tem uma folga, vamos juntos curtir o que há de bom.

Com esse tempinho frio a pedida está sendo ficar em casa e assistir um filminho bem abafadinha, mas aí tira toda a emoção de estar diante daquela tela, comendo uma pipoquinha (e convenhamos, pipoca do cinema é bem melhor que pipoca feita em casa rsrs). Tenho preferência pelas comédias, apesar de amar um romantismo (dependendo da companhia...).

Nessa linha cômica eu registro o “De Pernas pro Ar” com a engraçadíssima Ingrid Guimarães. No gênero comédia romântica eu fico com o “Todo Gato Vira Lata” com a gatíssima Cléo Pires. Mas o último nacional que assisti foi o “Assalto ao Banco Central” e não o classifico como um dos melhores, pois a história é com base no pouco do que a polícia descobriu, então ficou sem desfecho, como se tivesse um “Assalto ao Banco Central II”.

Mas gostos são pessoais, então sugiro que tirem suas próprias conclusões e comentem por aqui.
 
 NÃO é muito fácil um filme brasileiro me levar às salas de cinema. Não que eu tenha algum preconceito consciente. Se me falta tempo para ver os filmes que considero mais TOP, o que direi dos filmes que estão em meu segundo plano! (em tempo: o dito 2º plano não é necessariamente só de filmes brasileiros)

Cresci numa geração onde os filmes nacionais tinham uma qualidade técnica (especialmente a sonora) terrível, a grande maioria com roteiros sofríveis e focados em muito sexo gratuito, excetuando os filmes dos trapalhões (campeões absolutos de audiência)! No entanto de lá pra cá muita coisa mudou.

Confesso que não gosto de ir ao cinema e ter a impressão que estou assistindo a um 'Especial de fim de ano da Globo', roteiro fraquinho, atores bonitinhos e conhecidos, tudo muito conveniente! - Mesmo não gostando pessoalmente disso, acho interessante esse exercício, é ótimo que as salas de cinema dêem espaço ao nosso produto, contanto que seja de qualidade.

As produções mais baratas e os incentivos fiscais nos deram a oportunidade de ver filmes menos pretensiosos, com mais cara de entretenimento, e o resultado positivo dessa nova fase pode ser mensurado pelos números, já que em 2009 a 2ª maior bilheteria do país ficou justamente com um filme brasileiro (Se eu fosse você 2), e repetimos a prata em 2010 (Tropa de Elite 2). 2011 não está sendo diferente, a safra está boa e ainda tem muito filme interessante por estrear!

Meu discurso é o mais politicamente correto possível: Vá mais ao cinema. Assista a mais filmes nacionais. Se beber não dirija e leia mais nosso blog!
 
E tu? Já viu algum brazuca na telona?
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