ELA SIM:
SIM, relacionamento encerrado, mas encontros eventuais que, por vezes, acabam em tentativas de reconciliação que, cá entre nós, sabemos que nunca dão certo. Afinal de contas o que foi ruim por um certo tempo dificilmente vai melhorar em pouco.
A questão toda é por que temos o costume de cair nessas tentações?!
Carência?
Posse?
Medo de ficar só?
Receio de não mais encontrar alguém que nos ame?
Já tive deslizes (com ex namorados e com ex ‘ficantes’) e posso garantir que nada passou de uma mera recaída...Algumas que duraram um bom tempo, outras que durou o tempo suficiente para percebermos que a amizade seria mais benéfico.
O correto seria terminar um relacionamento e compreender que pessoas vão e vem e que devemos deixá-las seguir, assim como também devemos seguir.
Mas é uma árdua tarefa...
Acordar e simplesmente perceber que não mais receberás uma mensagem de ‘bom dia’; não receberás um e-mail pra saber como está sendo o teu dia; não receberás carinhos, mimos e todas aquelas coisas gostosas que vem acompanhadas de um ‘amo-te’...(sniff, sniff)
A vida segue.
É só lembrarmos de como era a nossa vida sem essas pessoas.
Ninguém morre de amor.
Mas até a nossa cabeça compreender o que se passa em nosso coração, vamos cometendo erros...dilacerando corações, nos envolvendo com algumas pessoas pra tentar esquecer outras (o que nunca funciona, pois tu acaba pensando mais ainda na outra).
ELE NÃO:
NÃO acho que relacionamentos tipo ioiô sejam saudáveis, mas funcionam para algumas pessoas!
Assim como não existem formulas, também não existem regras e cada casal deve encontrar a sua maneira de ser feliz, mesmo que essa felicidade esteja na inconstância dos vaivens. Puxando a brasa para o meu assado, eu levanto a bandeira desses instáveis passionais.
Meu sangue latino grita alto e sempre levo tudo às ultimas conseqüências, sempre é o derradeiro final. Mas assim como uma hidra, cada vez que se vai uma cabeça, surgem mais duas no lugar da antiga e mesmo sob um, quase sempre, conturbado ambiente, as coisas vão se ajeitando e se perpetuando. Há uma certa estabilidade na minha instabilidade!
Meus pais não foram um exemplo de casal feliz, e de uma forma meio freudiana eu acabo mesmo inconscientemente repetindo e reproduzindo esse ambiente familiar insalubre. – [DESCULPA FAJUTA – MODE ON]
O ruim disso tudo é que a cada novo rompimento, novas rachaduras vão aparecendo e isso acaba por minar todo o conjunto da obra. A cada novo recomeço há menos esperanças num futuro contiguo, a coleção de dissabores vai se abastecendo e o amor arrefecendo. Nem mesmo as quentes reconciliações serão capazes de segurar esse relacionamento ‘ad eternum’.
Em suma: Se estiver fazendo mais mal do que bem, é hora de pular fora! Mas se forem só dois maníacos se amando: aproveitem! Afinal Jesus disse que devemos perdoar até 70 vezes 7!! (Mateus 18.21,22)
VAMOS A LUTA QUE A VIDA É CURTA!
ATÉ SEMANA QUE VEM!!