NÃO vou negar que tenho um fraco pelo tecnológico...
Legitimo representante da geração Y, sou daquele tipo capaz de ouvir música, ver televisão, interagir com o smartphone e navegar na internet ao mesmo tempo.
Não nasci na era digital, mas me inseri nela como se nascido fosse. Vi a explosão tecnológica com meu olhos e vicejei!
Acompanhei, e acompanho as revoluções por minuto acontecendo descontroladamente e atropelando os incautos e temerosos amigos da geração X.
Eu sou de vanguarda, gosto das novidades e como diria Adriana Calcanhotto “...eu quero chegar antes, prá sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus...” . Da mesma forma que eu, minha casa também é toda trabalhada no hi-tech!
Tudo isso na verdade é meu um estado de espírito, não se trata de ter o smartphone mais moderno, o tablet mais incrível, o notebook mais potente ou a TV mais smart. Trata-se de querer aproveitar ao máximo as novidades e funcionalidades que esses aparelhos podem nos oferecer. O que vejo de gente batendo cabeça por aí, quando a solução está quase sempre a alguns clicks de distância...
Não preciso nem de 1/3 de tudo que me oferecem, nem quero precisar, mas otimizo tudo que pode ser otimizado, afinal não sou medieval, superei o Neanderthal!
Contudo, sei que temos que abrir os olhos com esse fluxo exacerbado de informações!
Acho bizarro as pessoas em restaurantes, bares e reuniões de amigos lobotomizadas pelas caixinhas brilhantes. Preterir o humano ao virtual não é uma boa ideia! Tecnologia demais distrai e tira o foco!
EQUILÍBRIO, sempre vai ser a resposta certa para todas nossas discussões deste blog! Enquanto a pessoa conseguir manter o equilíbrio, vai estar tudo ok!
Se não fosse a tecnologia, por exemplo, nós não estaríamos agora nos comunicando, não é mesmo?
SIM, gosto de tecnologia e fico fascinada a cada modelo novo de aparelho celular, tanto que, enquanto eu não comprei o tão sonhado Samsung Galaxy S3 não sosseguei.
Lembro-me de ficar fazendo mil pesquisas na internet para saber todas as configurações dele e o porque era tão bom e tão melhor que o Iphone. Adoro todas as ‘frescurinhas’ que ele me oferece.
Enfim, após essa aquisição, digamos que eu acalmei os ânimos e estacionei o vício.
Ainda me recordo de muitos anos atrás ser tão maníaca que chegava a ter um celular por ano (os planos das operadoras ajudavam a aumentar o vício, pois a cada ano me ofereciam um aparelho melhor e mais moderno sob pena de seguir com o plano por mais 12 longos meses).
Naquele tempo, quanto menor o celular, melhor. Hoje, quanto mais parecido com uma sola de sapato tamanho 43, melhor.
Gosto ler nos sites o que está sendo lançado de mais moderno no mundo da TV, telefonia, computadores...
É tanta modernidade que chegamos a nos perder em meio a tanta informação que vai do telefone que fala contigo até a televisão monitorada à distância com gestos e que pode ser carregada feito uma maleta de trabalho.
Essa estacionada no meu vício está durando só no bolso, porque na imaginação ela segue.
Já me vi diante de um Tablet que facilite minha vida na sala de aula; já vislumbrei uma super telona de cinema pendurada na parede da minha sala...fora aquelas tecnologias de dona de casa, tais como panelas elétricas que fritam sem óleo; panificadoras que fazem até chimias; um chuveiro que ao mudar a temperatura da água mostra várias cores...
Para alguns pode parecer bobagem, frescuras ou falta do que gastar o dinheiro, mas para quem vive nesse mundo tecnológico sabe como essas coisas mexem conosco.
Facilitam, encantam, enchem de magia e de bem estar....